terça-feira, 25 de agosto de 2009

Mensagem para 26/05/2009

"...É sempre bom lembrar... que um copo vazio, está cheio de ar.
( Chico Buarque de Holanda)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mensagem para 25/05/95


Tudo começa a ser real desde o pensar, pois é da lei da mente concretizar o que nela é elaborado, inclusive fazer sumir o que é ruim e firmar o que é bom.
( Lourival Lopes)

domingo, 23 de agosto de 2009

Mensagem do dia 24/08/2009 ( para as 6, 7 e 8 séries)

Fernando Pessoa é o meu poeta preferido! Este trecho do texto, na lousa ficaria muito longo na net é só recortar e colar.rsrs rs rs rs rs .Bjs
:

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." ( Fernando Pessoa.)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Tira dúvidas ( para as 6,7 e 8 séries)

Bom dia!
Espero que vcs acessem ao blog e se não entenderem, PERGUNTE P/ MIM via internet
Bjs
Meu e-mail é sandralmsantanna@gmail.com



terça-feira, 18 de agosto de 2009

Atividades domiciliares( 6 G)

Atividades domiciliares para quem perdeu as aulas, nesta semana de 17/08/ à 21/08, em virtude da pandemia do vírus H1N1.

Tema: A Formação das monarquias nacionais modernas

Ler os textos e responder as questões da apostila 2 ( p. 3-10 )
A atividade da página 7 da apostila , necessita do livro didático da 6 série ( capa amarela) nas páginas 36-39.
Pesquisar ( no caderno) sobre a Reconquista da Península Ibérica pelos cristãos.
A pesquisa tem no blog da professora.
Bjaum

Reconquista da Peninsula Ibérica ( 6 G)



Reconquista Cristã

Este nome é geralmente usado para identificar a recuperação do território da Península Ibérica ocupado pelos Muçulmanos, desde a revolta de Pelágio (718) até à conquista de Granada (1492).
Na sua maioria, os autores ibéricos atribuem um "carácter de luta contínua, ao mesmo tempo religiosa e nacional".
É inquestionável que a invasão muçulmana teve uma evolução diferente das outras invasões europeias, porque, embora tenham deixado vestígios da sua presença, os Mouros nunca se miscigenaram (cultural e racialmente) com os povos autóctones. Daí resultou que os Muçulmanos fossem sempre considerados como os invasores, após oito séculos de difícil convivência.
Neste conflito a religião teve um papel primordial não só para unir os diferentes grupos étnicos (Árabes e Berberes; Francos, Bascos, Astures, Godos e Iberos) mas também para impossibilitar a assimilação e até o compromisso.
Inicialmente, os primeiros grupos de Cristãos nas Astúrias resistiram para garantir a sua subsistência e os Francos resistiram para defender as vias de comunicação com a Península Ibérica. Os Bascos dos Pirenéus e os Francos uniram-se, depois de superadas as lutas entre si, para combater o inimigo comum. Após o desmembramento do Império Carolíngio, a luta foi continuada pelos senhores locais, estes formaram os núcleos que vieram a tornar-se nos reinos de Navarra e Aragão e no condado da Catalunha.
As Astúrias aproveitaram a luta entre Árabes e Berberes (742-48) para alargar o seu território, no tempo de D. Afonso I, que destruiu e despovoou a fronteira meridional até ao Douro. Com Afonso III (886-910) foi reconquistada a faixa ocidental até ao Mondego e foram repovoadas as áreas de Portucale, Coimbra, Viseu, Lamego e Leão. Esta última cidade passou a ser o centro do reino em 914.
No século X a luta foi menos intensa, até Almançor tomar o poder e liderar várias campanhas devastadoras que fizeram recuar a fronteira até ao Douro (981-1002).
Depois, na primeira metade do século XI, a luta voltou a diminuir, devido à crise dos reinos cristãos e à fragmentação do emirado de Córdova (taifas). Fernando Magno levou a fronteira até ao Mondego (1064) e iniciou uma política de alianças e protectorados com os príncipes muçulmanos, que foram, no geral, pouco favoráveis para os invasores.
No final do século, D. Afonso VI alcançou o Tejo (1085), repetindo a mesma política de alianças e desenvolvendo a colaboração com cavaleiros francos. O seu objectivo era criar um império hispânico para reclamar a sua hegemonia sobre a península. Dentro deste contexto, foi repovoado o território entre o Douro e o Tejo e formou-se em Portugal um núcleo que pretendia a independência.
No século XII a Reconquista foi sobretudo uma acção política para desenvolver os reinos de Portugal, Leão-Castela e Aragão. A acção do rei passou a sobrepor-se sobre a dos senhores locais, com o auxílio das ordens militares e apoiada também pelo repovoamento da Estremadura e do Tejo. Simultaneamente, foi-se formando o espírito de Cruzada, sob a influência da cúria papal e das ordens militares. Dentro deste espírito travaram-se as batalhas de Navas de Tolosa (1212) e do Salado (1340) e conquistou-se o Algarve (1249), numa altura em que, na Europa central, esmorecia o ideal da Cruzada. Contudo, tal não impediu que os Cristãos aceitassem a capitulação moura e lhes dessem alguns privilégios.
Após a tomada de Algeciras (1348), a Reconquista acalmou até à expulsão final dos Muçulmanos, com a tomada de Granada (1492).
A Reconquista possibilitou explicar a formação dos reinos peninsulares medievais e as características (económicas e culturais) das maiores regiões da Espanha, integradas nos reinos cristãos em condições especiais e variáveis de caso para caso.



Como referenciar este artigo:
Reconquista Cristã. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-08-19].
Disponível na www:
.

Bem Vindos meus queridos alunos da 6G

Olá, meus amores, em virtude da pandemia da Gripe Suína,do vírus H1N1, alguns alunos e professores estão impossibilitados de assistir ou dar aulas. E para não perder o conteúdo das aulas estou disponibilizando no blog.
Espero que estudem .
Bjs

Atividades domiciliares ( 7 série)


Tema: A Revolução Francesa e o periodo Napoleônico

Atividades domiciliares para quem perdeu as aulas ou o conteúdo delas:
Ler os Textos e responder as questões da Apostila 2 ( p.3-10)
Pesquisar ( no caderno):
* Revolução Francesa;
*Império Napoleônico
Tem no Blog da professora.
Bjs e estudem

Imperio Napoleonico ( 7 séries)


PERÍODO NAPOLEÔNICO

Entre 1799 e 1815, a política européia está centrada na figura carismática de Napoleão Bonaparte, que de general vitorioso se torna imperador da França, com o mesmo poder absoluto da realeza que a Revolução Francesa derrubara.

Primeiras campanhas

Napoleão Bonaparte, jovem general corso, começa a se destacar como militar em 1795, quando sufoca uma revolução monarquista em Paris. Depois de ter se destacado na guerra contra a Itália e na Campanha do Egito, Napoleão é escolhido para chefiar o golpe que depõe o Diretório em 18 brumário.

Campanha da Itália

Em poucos dias Napoleão reorganiza as tropas francesas e vence os austríacos e os piemonteses. Domina pequenos principados, além de centros importantes como Milão e Veneza. Invade a Áustria e vence a guerra pouco antes de invadir Viena. Pelo Tratado de Campoformio a região da Lombardia é cedida à França.

Campanha do Egito

Dos países europeus, a Inglaterra é o que mais se opõe ao movimento revolucionário francês. Para desmantelar uma importante rota de comércio inglesa, Napoleão decide invadir o Egito e enfrentar as tropas britânicas na Índia. Vence os mamelucos na Batalha das Pirâmides e ocupa todo o país. Estimula a pesquisa arqueológica levando estudiosos para a África, entre eles Jean-François Champollion, que mais tarde irá decifrar a escrita hieroglífica com base na Pedra de Roseta.

Pedra de Roseta

Fragmento de estela (espécie de monolito) de basalto negro descoberto em 1799 em Roseta, no Egito, durante campanha de Napoleão. Datado de 196 a.C., o pedaço de rocha apresenta um decreto de Ptolomeu V em caracteres hieroglíficos, demóticos e gregos. A pedra de Roseta é a chave para decifração da escrita hieroglífica, que é basicamente pictórica (cada signo representa o objeto que ele significa), pelo arqueólogo Champollion em 1822. Está exposta no British Museum, em Londres.

Em 10 de novembro de 1799 (dia 18 brumário, segundo o calendário republicano) Napoleão Bonaparte, com o auxílio de militares e membros do governo, derruba o Diretório, dissolve a Assembléia e implanta o Consulado, uma ditadura disfarçada. O golpe de 18 brumário retoma princípios do Antigo Regime e encerra dez anos de lutas revolucionárias que influenciariam profundamente os movimentos de independência na América Latina e a organização dos países da Europa. Em 1804 Napoleão cria o Império, espécie de monarquia vitalícia que se sustenta pelo êxito das guerras e reformas internas.

Consulado

O Consulado é o período de 1799 a 1804, no qual Napoleão promulga uma nova Constituição, reestrutura o aparelho burocrático e cria o ensino controlado pelo Estado. Em 1801 declara o Estado leigo, com a subordinação do clero às autoridades seculares. Em 1804 promulga o Código Napoleônico, que garante a liberdade individual, a igualdade perante a lei, o direito à propriedade privada, o divórcio e incorpora o primeiro código comercial. Em 1805 a França volta a adotar o calendário gregoriano. Napoleão realiza um governo ditatorial, com censura à imprensa e repressão policial, com o apoio do Exército.

Império

Após um plebiscito, Napoleão coroa-se imperador, em 1804, com o nome de Napoleão I. Intervém em toda a Europa, derrotando as tropas austríacas, prussianas e russas, e passa a controlar a Áustria, Holanda, Suíça, Itália e Bélgica. Avança na Espanha mas enfrenta resistência de guerrilheiros locais. Temendo a expansão napoleônica, a família real portuguesa foge em 1808 para o Brasil, sua colônia na América. Em 1812 o Império Napoleônico incorpora 50 milhões dos 175 milhões de habitantes do continente europeu e introduz as reformas burguesas nos demais países da Europa, quebrando as estruturas feudais remanescentes. Impõe o sistema métrico decimal, implanta o direito moderno e difunde amplamente as idéias de liberdade e igualdade da Revolução Francesa.

Bloqueio Continental

É decretado por Napoleão, em 1806, contra a Inglaterra, após a derrota dos exércitos franceses em Trafalgar, na Espanha. A França proíbe que qualquer país europeu abra seus portos ao comércio com a Inglaterra. O objetivo é enfraquecer os ingleses e reservar o mercado continental europeu às manufaturas francesas. O bloqueio recebe a adesão da Espanha e da Rússia em 1807. Portugal, aliado da Inglaterra, recusa-se a aderir e é invadido pelas tropas francesas.

Campanha da Rússia

Em 1812, a pretexto de punir o abandono do Bloqueio Continental pela Rússia, Napoleão declara guerra a Moscou, mas a campanha, em pleno inverno, é um desastre. Diante da iminência da invasão o governador russo ordena que as pessoas abandonem Moscou e incendeia a cidade. O Exército napoleônico encontra apenas destroços. Dos 600 mil homens, sobram cerca de 37 mil para fazer a retirada.

Napoleão Bonaparte (1769-1821), um dos mais famosos generais dos tempos contemporâneos, nasce em Ajácio, na Córsega (ilha do Mediterrâneo sob administração da França), filho de família pobre mas dona de um título de nobreza da República de Gênova. Destaca-se como oficial de artilharia desde 1785. Adere à Revolução e transforma-se num dos principais estrategistas do novo sistema de guerra de massa. Faz uma carreira meteórica e se destaca pela originalidade nas campanhas militares.

Promovido em 1793, torna-se o mais jovem general do Exército francês com apenas 24 anos. Após a queda de Robespierre é detido sob acusação de ser jacobino, mas depois é encarregado de dirigir a repressão ao levante monarquista de Paris, em 1795. Em 1796 casa-se com Josefina. Entre 1796 e 1799 é o comandante-em-chefe do Exército nas campanhas da Itália, contra os austríacos, e do Egito, contra os ingleses. Além de hábil estrategista, tem grande capacidade de empolgar as tropas exultando glórias e prometendo riquezas. Em 18 brumário do ano VIII do novo calendário da República (10 de novembro de 1799), lidera um golpe de Estado, instala o Consulado e faz-se eleger cônsul-geral.

Promulga uma Constituição de aparência democrática. Divorcia-se da imperatriz Josefina em 1809. Em 1814, depois da desastrada Campanha da Rússia, é derrotado pelos exércitos aliados adversários dos franceses e obrigado a abdicar. Napoleão se exila na ilha de Elba, na costa oeste da Itália. No ano seguinte organiza um exército e tenta restaurar a monarquia (Governo dos Cem Dias) mas é derrotado na Batalha de Waterloo. É deportado e preso na ilha de Santa Helena, no meio do oceano Atlântico (na altura da Namíbia), onde morre aos 52 anos.

Queda de Napoleão

A derrota de Napoleão na Rússia incentiva a formação de uma coalizão reunindo russos, ingleses, espanhóis, prussianos, suecos e austríacos contra a França. Em 1813, os exércitos aliados conseguem derrubar o sistema napoleônico e libertar a Alemanha, a Holanda e o norte da Itália. Em 1814 tomam Paris e formam um governo provisório, dirigido por Talleyrand, que depõe Napoleão. Ele abdica do posto do imperador e exila-se na ilha de Elba, que obtém como principado. Os Bourbon retornam ao poder e entronizam Luís XVIII, irmão de Luís XVI (guilhotinado durante a Revolução Francesa).

Governo dos cem dias

Em março de 1815 Napoleão organiza um exército e volta à França para restaurar seu governo prometendo agora defender ideais democráticos. As tropas do rei Luís XVIII, enviadas para conter o avanço de Napoleão, acabam se unindo ao ex-imperador, que chega a Paris como herói e toma o trono. A família real foge mas as nações vizinhas, lideradas pela Inglaterra, se mobilizam para derrubá-lo novamente. Depois de cem dias no poder, Napoleão é derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica. Preso pelos ingleses, é deportado para a ilha de Santa Helena, no meio do Atlântico, onde morre em 5 de maio de 1821. Luís XVIII retoma o poder em 1815.

Congresso de Viena

Em 1815, com a derrota de Napoleão, representantes dos países europeus, principalmente Áustria, Inglaterra, Rússia e Prússia, reúnem-se para reorganizar o mapa político da Europa e do mundo. Redistribuem entre os vencedores os territórios do Império Napoleônico e tentam abafar os ideais da Revolução Francesa. Devido às festas e banquetes constantes fica conhecido como o "congresso que não anda: dança".

Santa Aliança

É criada como instrumento de conservadorismo para impedir o avanço do liberalismo. Os monarcas da Rússia, Áustria e Prússia comprometem-se a estabelecer defesa mútua e governos de natureza cristã. Não têm a adesão da Inglaterra, que defende seus interesses econômicos e liberais. Dissolve-se entre 1822 e 1827.

Doutrina Monroe

Diante da decisão da Santa Aliança de intervir contra qualquer aspiração nacionalista ou liberal e da crescente expansão territorial dos Estados Unidos, o presidente norte-americano James Monroe estabelece, em 1823, uma doutrina que proíbe qualquer Estado europeu de estabelecer colônias no Novo Mundo. "A América para os americanos" é o slogan que justifica, daí em diante, a intervenção dos Estados Unidos nos demais países do continente americano.

Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br

Revolução Francesa ( 7 séries)


Revolução Francesa


A Revolução Francesa começou no século XVII e iniciou a Era das Revoluções Burguesas, fez parte do movimento revolucionário global, atlântico e ocidental que começou nos Estados Unidos em 1776 passando por Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha, Suíça e termina na França em 1789. Teve repercussão em outros países, mas retorna a França em 1830 e 1848. A Revolução Francesa significou o fim do absolutismo e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou direitos sociais e passaram a ser respeitados. A pré-revolução A França no século XVIII era um país agrário. Com o início da industrialização, alguns produtos tiveram baixas nos preços estimulando seu consumo. A burguesia passou a ter voz ativa na política e discutiam os privilégios da nobreza. Os camponeses queriam se desprender de obrigações aos senhores. Já havia uma divisão de classes.Era uma sociedade estamental :

O primeiro estado chamado de clero era formado por bispos, abades, padres e vigários.

O segundo estado ou nobreza de toga eram pessoas descendentes da burguesia.

O terceiro estado era formado pela alta média e baixa burguesia . Era composta por banqueiros, financistas e empresários. A média burguesia era formada por profissionais liberais, médicos, professores e a baixa burguesia eram formadas por artesãos, lojistas e o povo. O terceiro estado era responsável por arcar as despesas, impostos e contribuições do rei, clero e nobreza. A principal reivindicação do povo era que os privilegiados do rei eram isentos das contribuições.

A revolução burguesa Em nove de julho de 1789 foi anunciada a Assembléia Nacional Constituinte. O rei não tinha alternativa a não ser aceitar. Em doze de julho Jacques Necker (que foi o ministro que convocou a assembléia dos estados gerais com o objetivo de fazer o terceiro estado pagarem os impostos que o rei, o clero e a nobreza se recusavam a pagar) se demite o que aumenta a tensão do povo. Forma-se a milícia de Paris onde o povo começa a guardar armas e a preparar barricadas. Em quatorze de julho o povo toma a Bastilha (lugar onde o rei prendia sem julgamento o povo) e a revolução se espalha por todo o país. Os camponeses invadiam cartórios e propriedades da nobreza e ateavam fogo. Em quatro de agosto a Assembléia Constituinte tenta conter o movimento aprovando o fim dos direitos feudais e obrigam todos a pagarem impostos. A Declaração dos direitos do homem e do cidadão foi feita e aprovada. Foram fundamentadas nos pensamentos iluministas defendendo o direito a liberdade, igualdade e fraternidade. O rei se recusou a aprovar a declaração então o Palácio de Versalhes foi invadido. Em 1790 foi aprovada a constituição do clero, mas só ficou pronta em 1791. A constituição designava o poder executivo para o rei e o legislativo para a assembléia. O feudalismo foi abolido e votava desde então que tivesse um mínimo de riqueza. Mais tarde, o julgamento de Luís XVI dividiu a opinião pública onde os girondinos defendiam-no. O rei gilhotinou-o em 21 de janeiro de 1793. O poder da Convenção caiu nas mãos de um movimento formado pela alta burguesia, então ligados aos girondinos, fecharam os clube jacobinos. A partir daí a Assembléia foi dividida: de um lado os girondinos, à direita, os realistas e à esquerda os jacobinos e socialistas de reclamavam medidas sociais.

República Jacobina

A grande guilhotina desce sobre a cabeça de Luís XVI, que é exibida ao povo, como se costumava fazer com todos os executados.

Os jacobinos, com apoio dos sans-culottes e da Comuna de Paris (designação que foi dada ao novo governo local da cidade), assumiram o poder no momento crítico da Revolução.

A Convenção reconheceu a existência do Ser Supremo e da imortalidade da alma. A virtude seria o elemento essencial da República.

Em 21 de janeiro de 1793, Luís XVI e Maria Antonieta , sua esposa foram executados na guilhotina na praça da Revolução. Vários países europeus, como a Áustria, Prússia, Holanda, Espanha e Inglaterra, indignados e temendo que o exemplo francês se refletisse em seus territórios, formaram a Primeira Coligação contra a França. Encabeçando a Coligação, a Inglaterra financiava os grandes exércitos continentais para conter a ascensão burguesa da França, seu potencial concorrente nos negócios europeus.

No departamento de Vendéia, no oeste da França, camponeses contra-revolucionários, instigados pela Igreja, pela nobreza e pelos ingleses, tomaram o poder. Os girondinos tentaram frear a proposta de mobilização geral do povo francês, temendo a perda do poder e a radicalização da revolução, que ameaçaria suas propriedades e bens. Em resposta, em 2 de Junho de 1793, a população de Paris, agitada pelos partidários de Hébert, cercou o prédio da convenção, pedindo a prisão dos deputados girondinos. Os membros da Gironda foram expulsos da convenção deixando uma triste herança: inflação, carestia e avanço da contra-revolução, tudo isso agravado pela guerra no plano externo. Marat, Hébert, Danton, Saint-Just e Robespierre assumiram o poder, dando início ao período da Convenção Montanhesa.

A Contra-Revolução Camponesa da Vendéia e a ameaça externa colocavam a revolução à beira do abismo. Para combater essa situação, os jacobinos organizaram os comitês, cujos objetivos eram controlar o governo, combater os contra-revolucionários e mobilizar a França para uma guerra total em defesa da revolução.

Devido ao predomínio da atuação popular, esse período caracterizou-se por ser o mais radical de toda a Revolução. O governo jacobino dirigia o país por meio do Comitê de Salvação Pública, responsável pela administração e defesa externa do país, de início comandado por Danton, seu criador. Abaixo, vinha o Comité de Segurança Geral, que cuidava da segurança interna, e a seguir o Tribunal Revolucionário, que julgava os opositores da revolução em julgamentos sumários.

Decretada a mobilização geral, criou-se uma economia de guerra, com o racionamento das mercadorias e o combate aos especuladores, que, aproveitando-se da situação, escondiam os produtos para aumentar os preços.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Página_principal

Morte pela guilhotina: entre 35.000 e 40.000 pessoas foram executadas durante o período do "Terror".

Os jornais populares utilizavam-se de linguagem grosseira para caracterizar os aristocratas e inimigos da revolução. Ao mesmo tempo em que pediam que fossem punidos, pregavam as virtudes revolucionárias, o patriotismo e a defesa intransigente da revolução. O mais importante desses jornais era O amigo do povo (L'Ami du Peuple), dirigido pelo jacobino Marat.

Quando, em julho, Marat foi assassinado pela jovem Charlotte Corday, os ânimos se exaltaram. Considerado excessivamente moderado, Danton foi substituído por Robespierre e expulso do partido. O Comitê de Salvação Pública, liderado por Robespierre, assumiu plenos poderes. Tinha início o Grande Terror, Terror Jacobino ou, simplesmente, Terror. Milhares de pessoas — a ex-rainha Maria Antonieta, aristocratas, clérigos, girondinos, especuladores, inimigos reais ou presumidos da revolução — foram detidas, julgadas sumariamente e guilhotinadas. Os direitos individuais foram suspensos e, diariamente, realizavam-se, sob aplausos populares, execuções públicas e em massa. O líder jacobino Robespierre, sancionando as execuções sumárias, anunciara que a França não necessitava de juízes, mas de mais guilhotinas. O resultado foi a condenação à morte de 35 mil a 40 mil pessoas. A Insurreição camponesa da Vendéia foi esmagada. O exército francês começou a ganhar terreno nos campos de batalha em 1794 e a coalizão antifrancesa foi derrotada.

Interior de um comitê revolucionário durante o terror.


Cansada do terror, execuções, congelamento de preços e dos excessos revolucionários, a burguesia queria paz para seus negócios. Essa posição era defendida pelos jacobinos liderados por Danton. Os sans-culottes — que eram a plebe urbana — pretendiam radicalizar mais a revolução, posição defendida pelos raivosos. A falta de habilidade política de Robespierre ficou evidente quando, declarando a "pátria em perigo", tomou uma série de medidas impopulares para evitar as radicalizações — os partidários e políticos mais radicais, como a ala esquerda, dos partidários de Hébert, e da ala direita, que tinha como líder Danton, foram executados. A facção de centro, liderada por Robespierre e Saint-Just, triunfou, porém ficou isolada.

[editar]Reação Termidoriana

Os eventos da noite de 9 Termidor.
Prisão de Robespierre.
Execução de Robespierre.

Muitos girondinos que sobreviveram ao Terror, aliados aos deputados da planície, articularam um golpe. Em 27 de Julho (9 Termidor, de acordo com o calendário revolucionário francês) a Convenção, numa rápida manobra, derrubou Robespierre e seus partidários. Robespierre apelou para que as massas populares saíssem em sua defesa. Mas os que podiam mobilizá-las — como os raivosos — estavam mortos, e os sans-culottes não atenderam ao chamado. Robespierre e os dirigentes jacobinos foram guilhotinados sumariamente. A Comuna de Paris e o partido jacobino deixaram de existir. Era o golpe de 9 Termidor, que marcou a queda da pequena burguesia jacobina e a volta da grande burguesia girondina ao poder. O movimento popular entrou em franca decadência.

A Convenção Termidoriana (1794-1795) foi curta, mas permitiu a reativação do projeto político burguês com a anulação de várias decisões montanhesas, como a Lei do Preço Máximo (congelamento da economia) e o encerramento da supremacia da Junta de Salvação Pública. Foram extintas as prisões arbitrárias e os julgamentos sumários. Todos os clubes políticos foram dissolvidos e os jacobinos passaram a ser perseguidos.

Em 1795, a Convenção elaborou uma nova constituição - a Constituição do Ano III -, suprimindo o sufrágio universal e resgatando o voto censitário para as eleições legislativas, marginalizando, assim, grande parcela da população. A carta reservava o poder à burguesia. No final de 1795, de acordo com a nova Constituição, a Convenção cedeu lugar ao Diretório, formado por cinco membros eleitos pelos deputados. Iniciou-se, assim, a República do Diretório.

[editar]O Diretório (1795-1799)

Ver artigo principal: Diretório (Revolução Francesa)

O Diretório (1794 a 1799) foi uma fase conservadora, marcada pelo retorno da Alta Burguesia ao poder e pelo aumento do prestígio do Exército apoiado nas vitórias obtidas nas Campanhas externas.

Uma nova constituição entregou o Poder Executivo ao Diretório, uma comissão constituída de cinco diretores eleitos por cinco anos. Esta carta previa o direito de voto masculino aos alfabetizados. O poder legislativo era exercido por duas câmaras, o Conselho dos Anciãos e o Conselho dos Quinhentos.

Era a república dos proprietários que enfrentavam uma grave crise financeira. Registra-se uma oposição interna ao governo devido à crise econômica e à anulação das conquistas sociais jacobinas. Tentativas de golpe à direita (monarquistas ou realistas) e à esquerda (jacobinos) ocorreram neste período.

Graco Babeuf, líder da Conjuração dos Iguais.

As ações contra o novo governo se sucediam. Em 1795, um golpe realista foi abortado em Paris. Aproveitando o descontentamento dos sans-culottes, os remanescentes jacobinos tentaram organizar em 1796 a chamada Conjuração ou Conspiração dos Iguais, liderada por François Noël Babeuf (mais conhecido como Graco Babeuf). Os seguidores desse movimento popular, com algumas pinceladas socialistas, desejavam não apenas igualdades de direitos (igualdade perante a lei), mas também igualdade nas condições de vida. Babeuf achava que a única maneira de alcançar a igualdade era com a abolição da propriedade privada. A insurreição foi denunciada antes mesmo de se iniciar e seus líderes, Graco Babeuf e Buonarroti, foram condenados à guilhotina. As idéias de Babeuf, entretanto, serviram de base para a luta da classe operária no século XIX.

Externamente, entretanto, o exército acumulava vitórias contra as forças absolutistas de Espanha, Holanda, Prússia e reinos da Itália, que, em 1799, formaram a Segunda Coligação contra a França revolucionária.

[editar]Napoleão Bonaparte no Poder

Ver artigo principal: 18 de Brumário
Destacando-se no assédio deToulon, em 1793, Napoleão Bonaparte tornou-se general. Em1796, Bonaparte esmagou uma insurreição monarquista.

O governo não era respeitado pelas outras camadas sociais. Os burgueses mais lúcidos e influentes perceberam que com o Diretório não teriam condição de resistir aos inimigos externos e internos e manter o poder. Eles acreditavam na necessidade de uma ditadura militar, uma espada salvadora, para manter a ordem, a paz, o poder e os lucros.

A figura que sobressai no fim do período é a de Napoleão Bonaparte. Ele era o general francês mais popular e famoso da época. Quando estourou a revolução, era apenas um simples tenente e, como os oficiais oriundos da nobreza abandonaram o exército revolucionário ou dele foram demitidos, fez uma carreira rápida. Aos 24 anos já era general de brigada. Após um breve período de entusiasmo pelos jacobinos, chegando até mesmo a ser amigo dos familiares de Robespierre, afastou-se deles quando estavam sendo depostos. Lutou na Revolução contra os países absolutistas que invadiram a França e foi responsável pelo sufocamento do golpe de 1795.

Enviado ao Egito para tentar interferir nos negócios do império inglês, o exército de Napoleão foi cercado pela marinha britânica nesse país, então sobre tutela inglesa. Napoleão abandonou seus soldados e, com alguns generais fiéis, retornou à França, onde, com apoio de dois diretores e de toda a grande burguesia, suprimiu o Diretório e instaurou o Consulado, dando início ao período napoleônico em 18 de brumário (10 de Novembro de 1799).

O Consulado era representado por três elementos: Napoleão, o abade Sieyès e Roger Ducos. Na realidade o poder concentrou-se nas mãos de Napoleão, que ajudou a consolidar as conquistas burguesas da Revolução.

http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/revolucao-francesa.htm