sábado, 24 de setembro de 2011

8E, 8F,8G e 8H de 2011- REPUBLICA VELHA (1889-1930)

HISTÓRIA DO BRASIL

Brasil Republicano

República Velha (1889-1930)

Na segunda metade do século XIX, o Brasil passou por mudanças políticas econômicas e sociais que colaboram para a decadência da Monarquia e o advento da República.

Durante a maior parte do século XIX, o Brasil foi uma Monarquia governada por imperadores ( D. Pedro I e D. Pedro II) que governou o país por quase 50 anos. Nesse período, o Brasil recebeu grandes investimentos e empréstimos estrangeiros, sobretudo da Inglaterra. Esses capitais foram investido em estradas de ferro, em serviços públicos, como abastecimento de água, redes de esgotos e iluminação pública necessários a crescente expansão urbana.

A partir de 1870, os grupos republicanos começaram a crescer , principalmente, em São Paulo. Mas a Monarquia ficou insustentável após a abolição da escravidão. Como o governo não indenizou os proprietários de escravos, as elites agrárias escravistas, que davam sustentação ao regime, passaram a apoiar o movimento republicano. Diante disso, setores do Exercito se aliaram aos republicanos paulistas e, sob a liderança do Marechal Deodoro da Fonseca, deram um golpe de Estado, derrubando a Monarquia e proclamando a República em 15 de novembro de 1889.

As oligarquias assumem o poder

Durante a República Velha (1889-1930), as oligarquias locais,que já detinham o poder econômico, assumiram também o poder político.

No período da República, o país foi governado por dois presidentes militares: Deodoro da Fonseca e, depois, Floriano Peixoto. Esses militares tinham como objetivo principal garantir a consolidação do regime republicano enfrentando grupos políticos descontentes com o fim da Monarquia. Além disso, esses presidentes se empenharam em promover uma maior centralização do poder, entrando em confronto com os grupos regionais que desejavam maior autonomia em relação ao governo federal.

Durante o seu governo, Deodoro assumiu uma política autoritária e centralizadora, provocando descontentamento dos cafeicultores. Esses cafeicultores formavam oligarquias que detinham o poder econômico do país em função dos lucros obtidos com a exportação do café.Eles haviam apoiado o golpe contra a monarquia, porém rejeitavam a implantação de uma ditadura militar no país. Assim, passaram a pressionar Deodoro até que, em novembro de 1891, ele renunciou. Floriano Peixoto, o vice-presidente, assumiu o poder e procurou se aproximar das oligarquias. A união do governo federal com as oligarquias regionais possibilitou a estabilização do regime republicano. Os primeiros presidentes da Republica do Brasil enfrentaram uma série de revoltas.

A política dos governadores

A eleição do paulista Prudente de Morais, em 1894, marcou a ascenção dos grandes cafeicultores ao comando político do país. Nessa época, os presidentes do Brasil procuraram fazer alianças com as elites regionais, implantando a política dos governadores.

A política dos governadores possibilitou que os oligarcas mantivessem o poder em suas mãos por cerca de 35 anos. Esse período político do Brasil foi chamado, informalmente, de política de café com leite, pois os dois estados que tinham maior representação político nessa época, São Paulo e Minas Gerais, eram grandes produtores e exportadores de café e, além disso, tinham uma grande produção leiteira.

O coronelismo

Para que os governadores conseguissem garantir a eleição de deputados favoráveis ao governo federal, eles faziam alianças com os coronéis, que eram grandes proprietários rurais. Os coronéis se aproveitavam do poder que exerciam sobre a população pobre para garantir os votos que desejavam. Essa dominação ficou conhecida como coronelismo e só foi possível devido a opressão que os proprietários da terra exerciam sobre os camponeses, dependentes da terra e da “proteção” do coronel.

Resumo da Roma Antiga para o E. Médio 1A,1B,1C e 1H

"Seja Humilde, pois até mesmo o sol se esconde para o brilho da lua"Tamanho da fonte ( Bob Marley)




ROMA ANTIGA

O Império Romano ( 743 a.C- 453 ) passou por várias fases políticas: a monarquia, a república e o império.


A Monarquia

Desde a fundação da cidade-estado na região do lascio, em 753 a.C até 509 a.C.,Roma viveu sob o regime monárquico. Roma era governada por reis escolhidos pela Assembléia Curial e tinham o poder limitado pelo Senado. Essa assembléia era formada por cidadãos em idade militar. A economia romana desse período era agropastoril.

A sociedade romana era formada por :

· Patrícios: os aristocratas, os grandes proprietários de terras;

· Plebeus: os homens livres. Eles eram pequenos agricultores, pastores, comerciantes e artesãos;

· Escravos: originados dos povos conquistados.

A República



Em 509 a. C , Tarquínio, o Soberbo, foi deposto e substituído por dois cônsules eleitos anualmente. Os patrícios se revoltaram e organizaram uma República de ricos proprietários, que se estendeu até 30 a.C.O poder passou a ser exercido pelos magistrados:

· Cônsules: comandavam o Exército em dois;

· Pretores: cuidavam da justiça;

· Censores: faziam o censo dos cidadãos, com base na sua riqueza e vigiavam sua conduta;

· Questores: homens encarregados da área financeira;

· Edis: responsáveis pela preservação, policiamento e abastecimentos das cidades.

O Senado era o órgão com maior poder, composto de 300 senadores vitalícios, cujas funções eram:

elaborar leis, cuidar de questões financeiras e religiosas, administrar as províncias.

Eram três as Assembléias: Curial ( examinavam assuntos de ordem religiosa);Tribal( nomeava questores e edis) e Centurial , composta pelos centúrias( soldados).

Durante o período republicano, Roma conquistou um grande império. Dominou a Macedônia, A Grécia, a península Ibérica, a S´ria, o Egito e toda a Gália.O objetivo maior era controlar o mediterrâneo , porém um grande impecilho era Cartago.

As guerras entre Roma e Cartago ficaram conhecidas como Guerras Pùnicas.

No ano de 70 a.C ocorreu uma revolta de escravos liderados por Spartaco e foi vencida pelos generais Crasso e Pompeu , que foram eleitos Cônsules, como recompensa.

Em 60 a.C, teve o Primeiro Triunvirato( Pompeu, Crasso e Júlio Cesar). A partir de 45 a.C Júlio César passou a governar sozinho como ditador vitalício.Entretanto o Senado, em 44 a.C, armou uma conspiração, assassinando Julio Cesar .

Em 43 a. C, formou-se o Segundo Triunvirato( Otávio, Marco Antonio e Lépido).Este ultimo logo foi afastado e Otávio governava o Ocidente e Marco Antonio , o Oriente.

Otávio declarou guerra à Marco Antonio e saiu vitorioso. Em 30 a. C, assumiu o poder, recebendo do Senado vários títulos, inclusive os de Imperador, Cesar e Augusto. Iniciava, assim , o Império.

O Império

Otávio governou de 30 a.C a 14 d.C.Suas primeiras medidas diziam a reestruturação administrativa do Império. Foi criada a Guarda Pretoriana, com função de dar proteção ao Imperador e à Roma. Para ganhar popularidade, Otávio adotou a política do Pão e Circo. Distribuía trigo para os pobres e organizava espetáculos públicos de circo.Após Otávio o Império Romano foi governado por diversas dinastias: dinastias Julio-Claudiana( 14-68); Dinastia dos Flávios( 69-96);Dinastias dos Antoninos( 96-192); dinastia dos Severos(193-235).Houve um período de Paz (235-275), denominado Pax romana.

A crise do Imperio teve inicio a partir do século III, ocasionado pelos fins das conquistas, ocorrendo a interrupção do abastecimento de escravos nas atividades econômicas, o que implicou crise de produção, de circulação de mercadorias gerando altos índices de inflação.Diminui, portanto, a arrecadação de tributos.

Ainda no século IV, os romanos assistiram as primeiras levas de bárbaros cruzarem suas fronteiras. Em 395, o imperador Teodósio, preocupado em melhorar a administração, dividiu o império em dois: Oriente e Ocidente.

No século V, ocorreu a decadência definitiva do Império Romano, cujos fatores foram: deterioração da economia; lutas internas; fuga de capitais para o Oriente; corrupção dos costumes, a invasão dos povos bárbaros.

Em 476, o Imperio Romano do Ocidente, ruralizado, fragmentado política e economicamente, não existia mais.