sábado, 15 de setembro de 2012

8a série MUNDO PÓS- GUERRA




Se não sabes, aprende; se já sabes, ensina.
Confúcio

A derrocada do Eixo
A partir de 1942, os Aliados ( França, Inglaterra, EUA, URSS) começaram a reverter a vantagem inicial do Eixo ( Alemanha, Itália e Japão), devido á entrada dos EUA na guerra e ás vitórias soviéticas contra os alemães
Em maio de 1942, os norte-americanos investiram na guerra submarina, procurando causar o maior número de perdas á marinha japonesa. O golpe final veio em agosto de 1945.
Tomando uma das decisões militares mis polêmicas da história, o presidente norte-americano Harry Truman autorizou o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Diante da destruição sem precedentes, o Japão se rendeu pondo fim á Segunda Guerra Mundial.
A ordem mundial bipolar
Após a Segunda Guerra Mundial, os governantes dos EUA( capitalista) e da URSS ( socialista) intensificaram suas disputas por áreas de influência em todo o mundo.Essa disputa ideológica, política e econômica ficou conhecida como Guerra Fria, já que as duas grandes potencias mundiais não chegarem a se enfrentar diretamente, apesar de fornecerem ajuda militar aos países com os quais se aliaram.
O terceiro Mundo
Em 1955, governantes de 29 países se reuniram na Conferência de Bandung, realizada na indonésia, e lançaram um documento em que exigiam que todos os povos tivessem o direito de se constituírem como Nações plenamente independentes, e condenavam o imperialismo e racismo.
Esses países deram início ao movimento que ficou conhecido comoMovimento dos Países Não Alinhados. Eles rejeitaram a ideia de divisão do planeta em dois blocos ideológicos, o capitalista e osocialista , e enfatizaram que o mundo, na realidade, estava dividido entre países ricos e países pobres. Dessa forma, os Não Alinhados se autodefiniram como países formadores do Terceiro Mundo; enquanto oPrimeiro Mundo seria constituído pelos países capitalistas alinhados aos EUA e o Segundo Mundo seria composto pelos países socialistas alinhados á URSS.
Fonte:PELLEGRINI, Marco C.Vontade de Saber História.SP.FTD,2009. pp.124;125;134 e 135.

8a series NAZIFASCISMO





                                                                     Nazifascismo



                                                                   Os nazistas no Poder
No início da década de 1920, a Alemanha passava por uma terrível crise econômica , com uma crescente inflação. A enorme dívida do estado alemão era agravada pela indenização altíssima que, de acordo com o Tratado de Versalhes, o governo se comprometera pagar aos países que entraram em guerra.
Nessa situação crítica, foi fundado o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, ou Partido Nazista. O nazismo apresentava princípios semelhantes ao do fascismo, porém dava grande ênfase ao racismo. O grande líder do Partido Nazista era Adolf Hitler.
Em 1933, Hitler foi nomeado primeiro-ministro da Alemanha e, em 1934, com a morte do presidente alemão Paul Von Hindenburg, assumiu a presidência do país.
Hitler era extremamente autoritário, contava com o apoio da burguesia e promoveu uma intensa mobilização popular, utilizando a propaganda e os meios de comunicação como rádio, out doors, panfleto, cinema... Ele acabou com o federalismo, centralizando o poder do Estado em suas mãos, e adquiriu poderes de ditador ( totalitarismo). Além disso, intensificou a censura e aboliu os sindicatos, substituindo-os por corporações nacionais.
Hitler financiou a formação de uma milícia extremamente fiel às suas ordens, a Schutzstaffel (tropa de proteção) ou SS ( no alfabeto rúnico é o símbolo da organização), que perseguia membros de grupos sociais considerados “inferiores”, principalmente judeus, ciganos, eslavos, homossexuais, testemunhas de Jeová, além de comunistas e demais adversários políticos.
A ideologia fascista
O fascismo surgiu na Itália a partir das idéias difundidas porBenito Mussolini, que em 1921 fundou o Partido Fascista. Depois de combater na Primeira Guerra Mundial e escrever para jornais socialistas, Mussolini procurou criar uma nova ideologia política. De acordo com essa ideologia, a solução para os problemas sociais dos países seria a adoção de alguns princípios básicos, como:
· O nacionalismo, com tendências à xenofobia e ao racismo;
· militarização, com um governo autoritário e expansionista;
· corporativismo, sistema m que os sindicatos de trabalhadores são substituídos por corporações submetidas ao controle do Estado, em que participam operários e patrões.
Fonte bibliográfica:
PELLEGRINI, Marco César. Vontade de Saber História.1ª Ed. São Paulo. FTD.2009.p.90-91.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A CRISE DE 1929 (8B,8C,8D,8E,8F,8G,8H)



A CRISE DE 1929


A quebra da Bolsa de Valores

O clima de prosperidade nos EUA parecia durar indefinidamente, gerando uma febre de investimentos em ações na Bolsa de Valores. As ações subiam de forma artificial, isto é,, não correspondiam ao crescimento real da economia. Isso aconteceu principalmente porque os consumidores procuravam manter um nível de vida mais alto que a realidade econômica permitia, gerando ondas de empréstimos garantidos por hipotecas. Mas, a partir da metade da década de 1920, o crescimento econômico desacelerou, pois a recuperação da industria e da agriculturas européias tornou a Europa menos dependente dos produtos importados dos EUA.
O dinamismo do mercado interno norte-americano também foi prejudicado pela queda dos salários pagos aos trabalhadores. Assim o consumo diminuía acompanhando a queda no poder de compra, mas as indústrias continuavam produzindo, gerando estoques que ficavam encalhados, desencadeando uma crise de superprodução. O preço das ações, no entanto, continuou subindo, até que se tornou evidente que não havia correspondência entre essa euforia e a situação real das empresas que começaram a falir. Os investidores correram para vender suas ações, mas já não havia compradores e o preço delas despencou. A euforia dos investidores deu lugar ao desespero, e o mercado de ações entrou na crise que levaria à grande quebra ( crash) da Bolsa de Valores De Nova Yorque, em outubro de 1929, iniciando a Grande Depressão.

A Grande Depressão

A grande Depressão pode ser definida como um período de recessão econômica
Que durou desde a crise de 1929 até o final da década de 1930. Nos EUA, durante os primeiros anos após a quebra da Bolsa, mais de 9 mil bancos faliram e cerca de 300 mil empresas foram fechadas, causando o desemprego de cerca de 12 milhões de trabalhadores ( 25% da mão-de-obra norte-americana).
Os reflexos da crise foram sentidos em todos os países capitalistas, principalmente na Europa e América Latina, onde havia grande dependência dos empréstimos e investimentos norte-americanos. Os credores norte-americanos, no entanto, começaram a cobrar os empréstimos de curto prazo e cortaram os investimentos externos e as importações. Em 1932, na Alemanha, havia quase 6 milhões de desempregados. O desemprego chegava a níveis altíssimos no mundo inteiro.


O NEW DEAL

Em 1932, Franklin Roosevelt foi eleito presidente dos EUA. O país estava no momento mais crítico da Grande Depressão e necessitava de medidas urgentes para enfrentar a crise.
Roosevelt rompeu com os princípios econômicos liberais e procurou salvar o capitalismo por meio de reformas econômicas dirigidas pelo Estado.
Este programa de reformas ficou conhecido como New Deal ( novo acordo).O plano consistia em grandes investimentos em obras públicas ( usinas hidrelétricas, pontes, estradas), com a finalidade de reduzir o desemprego que assolava o país. O governo também promoveu o financiamento da produção agrícola e industrial, salvando os produtores rurais que haviam hipotecado suas propriedades e os industriais que não tinham como pagar suas dívidas.
Essa ajuda veio acompanhada da interferência do Estado no mercado, controlando e limitando a produção de mercadorias, a fim de evitar novas crises de superprodução.Medidas trabalhistas também fizeram parte do New Deal, como a liberdade sindical, a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salários, a fixação do salário mínimo, o seguro desemprego e o auxílio aos idosos. Embora de forma lenta, o programa teve efeitos positivos e a economia voltou a crescer, diminuindo o desemprego e aumentando o poder de compra dos trabalhadores.


Fonte: PELLEGRINI, Marcos.” Vontade de saber História”.9ºano. FTD. SP.p 87 e 89

terça-feira, 31 de julho de 2012

BEM VINDO ÀS AULAS do 2 SEMESTRE de 2012

 Olá garotada!

Como o tempo passa rápido, não é mesmo?

Já estamos no segundo semestre de 2012 e gostaria de desejar boas vindas e  muito fôlego para estudar a fim de passar para a série seguinte com notas boas e grande aprendizado.

Boa noite e Até amanhã.

Com carinho e dedicação .

Profa. Sandra Lúcia.





domingo, 3 de junho de 2012

O CORONELISMO Para as 8B,8C,8D,8E,8F,8G,8H






O coronelismo

            Para que os governadores conseguissem garantir a eleição de deputados favoráveis ao governo federal, eles faziam alianças com os coronéis, que eram grandes proprietários rurais. Os coronéis se aproveitavam do poder que exerciam sobre a população pobre para garantir os votos que desejavam. Essa dominação ficou conhecida como Coronelismo  e só foi possível devido a opressão que os proprietários da terra exerciam sobre os camponeses, dependentes da terra e da “proteção” do coronel.

A política dos governadores PARA AS 8B;8C;8D;8E;8F;8G;8H


                                            



 
A política dos governadores
             A eleição do paulista Prudente de Morais, em 1894, marcou a ascensão dos grandes cafeicultores ao comando político do país. Nessa época, os presidentes do Brasil procuraram fazer alianças com as elites regionais, implantando a política dos governadores.
            A política dos governadores possibilitou que os oligarcas mantivessem o poder em suas mãos por 35 anos. Esse período político do Brasil foi chamado, informalmente, de Política de Café com Leite, pois os dois estados que tinham maior representação política nessa época, São Paulo e Minas Gerais, eram grandes produtores e exportadores de café e, além disso, uma imensa produção leiteira.

As Oligarquias assumem o poder . Para as 8B,8C;8D;8E;8F;8G e 8H


As oligarquias assumem o poder

            Durante a República Velha (1889-1930), as oligarquias locais, que já detinham o poder econômico, assumiram também o poder político.
            No período da República, o país foi governado por dois presidentes militares: Deodoro da Fonseca e, depois, Floriano Peixoto. Esses militares tinham como objetivo principal garantir a consolidação do regime republicano enfrentando grupos políticos descontentes com o fim da Monarquia. Além disso, esses presidentes se empenharam em promover uma maior centralização do poder e entraram em confronto com os grupos regionais que desejavam maior autonomia em relação ao governo federal.
            Durante o seu governo, Deodoro assumiu uma política autoritária e centralizadora, provocando descontentamento dos cafeicultores.  Esses cafeicultores formavam oligarquias que detinham o poder econômico do país em função dos lucros obtidos com a exportação do café. Eles haviam apoiado o golpe contra a monarquia, porém rejeitavam a implantação de uma ditadura militar no país. Assim, passaram a pressionar Deodoro até que, em novembro de 1891, ele renunciou. Floriano Peixoto, o vice-presidente, assumiu o poder e procurou se aproximar das oligarquias. A união do governo federal com as oligarquias regionais possibilitou a estabilização do regime republicano. Os primeiros presidentes da Republica do Brasil enfrentaram uma série de revoltas

quinta-feira, 24 de maio de 2012

República Velha (1889-1930) para as8B,8C,8D,8E,8F,8G,8H,


                                                                       Brasil Republicano                                                                  República Velha (1889-1930)                                                 
            Na segunda metade do século XIX o Brasil passou por mudanças políticas, econômicas e sociais que colaboraram para a decadência da Monarquia e o advento da República.            Durante a maior parte do século XIX, o Brasil foi uma Monarquia governada por imperadores  ( D. Pedro I e D. Pedro II) que governou o país por quase 50 anos. Nesse período, o Brasil recebeu grandes investimentos e empréstimos estrangeiros, sobretudo da Inglaterra. Esses capitais foram investidos  em estradas de ferros e em serviços públicos como:abastecimento de água, redes de esgotos e iluminação pública necessários a crescente expansão urbana.            A partir de 1870 os grupos republicanos começaram a crescer, principalmente, em São Paulo. Mas a Monarquia ficou insustentável após a abolição da escravidão. Como o governo não indenizou os proprietários de escravos, as elites agrárias escravistas, que davam sustentação ao regime, passaram a apoiar o movimento republicano. Diante disso, setores do Exercito se aliaram aos republicanos paulistas e, sob a liderança  do Marechal Deodoro da Fonseca, deram um golpe de Estado, derrubando a Monarquia e proclamando a República em 15 de novembro de 1889.

Questões de interpretação dos textos sobre Revolução Russa para 8C,8E,8F e 8G

1. Como era a sociedade russa no século XIX?

2. Como nasceu a Indústria Russa?

3. Quais as condições de trabalho dos operários russos?

4. Quem eram os Bolcheviques?

5. Quem eram os mencheviques?

6.Como surgiu a URSS( União das Repúblicas Socialistas Soviéticas)?

7. Cite 10 países que formavam a URSS?

8. O que foi a NEP, implantada por Lênin?

9. Quem assumiu o poder na URSS com a morte de L~enin?

10. Descreva a Ditadura Stalinista!


domingo, 6 de maio de 2012

Para as 8B,C,D,E,F,G,H sobre REVOLUÇÃO RUSSA


Para 8B,C,D,E,F,G,H sobre REVOLUÇÃO RUSSA




A REVOLUÇÃO RUSSA
                                                           
                                                     O contexto da revolução

No principio do século XIX, o povo russo ainda era governado por um Czar, Nicolau II, imperador com poderes ilimitados, cuja monarquia se pautava no direito divino dos reis, legitimado pela Igreja Ortodoxa.
A Rússia concentrava a maior parte da população da Europa ( 175 milhões de habitantes), sendo que 85% constituíam-se de trabalhadores rurais. As rotineiras e atrasadas técnicas agrícolas desencadeavam  a fome e acentuavam as revoltas constantes.
A indústria russa nasceu dependente do capital estrangeiro. Aos poucos, iam sendo montadas as fábricas de metalurgia, mineração e tecelagem, favorecida pela grande oferta de mão-de-obra, gerada pelo êxodo rural. A classe operária vivia e trabalhava em condições precárias, com jornadas de trabalho de até 14 horas diárias e sem legislação trabalhista.
Os operários começaram a reivindicar melhores condições de trabalho. Surgiu o Partido Operário Social Democrata ( POSD), em 1898, cujos líderes, principalmente, Lênin e Trotsky, incentivavam a classe operária.
Em 1903, durante um congresso do POSD, ocorreu a sua cisão em dois blocos distintos: os Bolcheviques e os Mencheviques.
·         Bolcheviques - comandados por Lênin, defendiam  a tomada de poder pelo proletariado,que aliados aos camponeses, devia instalar o regime socialista de governo por meio da Ditadura do Proletariado.
·         Mencheviques - eram favoráveis a uma aliança entre o proletariado e a burguesia como forma de fazer a revolução.

Nasce a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ( URSS)

            Após a vitória do Exército Vermelho e a consolidação do Partido Comunista no poder, com Lênin como líder, as potências capitalistas ocidentais isolaram a Rússia, banindo-a das relações internacionais.
            A partir de 1922, a Rússia passou a formar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
            Inicialmente, a União Soviética era composta pelas repúblicas da Rússia, da Ucrânia, da Rússia Branca e da Transcaucásia. Em 1924, o Uzbequistão, Turcomenistão e Tadjquistão, passaram a integrá-la. Após o término da Segunda Guerra Mundial, outros países passaram a fazer parte do bloco socialista como: Finlândia, Estônia, Lituânia, Iugoslávia,, Bulgária, Albânia, Polônia, Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, Hungria, China, Cuba , Congo e Angola.

Nova Política Econômica ( NEP)

            Em 1921, Lênin adotou a Nova Política Econômica ( NEP), procurando melhorar a economia. O governo concedeu certas facilidades à iniciativa privada, porém o Estado ficou com todo o controle sobre a propriedade da terra, dos bancos, do comércio e da grande indústria.A NEP propiciou um rápido crescimento  da URSS.
            O Partido Comunista instaurou a ditadura, baseada na existência de um partido único.

A Ditadura Stalinista

            Com a morte de Lênin, em 1924, o poder foi disputado entre Trotsky e Stálin, mas este último foi vitorioso. Stálin expulsou Trotsky do Partido Comunista, ordenando sua deportação do país, e governou a URSS até 1953 .Concentrou em suas mãos todas as funções, em detrimento das liberdades individuais.
            Como conseqüência do regime ditatorial surgiu a KGB, polícia política repressora. Essa época caracterizou-se pela perseguição e execução dos inimigos do governo.
            Stálin aboliu a NEP e implantou os Planos Qüinqüenais, coordenados por uma Comissão Estatal para Assuntos Econômicos, responsável pela economia planificada, que garantiu o crescimento da Rússia. A forma de atingir esses objetivos foi a nacionalização da indústria e do comércio. Essa medidas garantiram o progresso industrial, principalmente nas áreas do petróleo, eletrificação e maquinaria.

Fonte bibliográfica  :
PELLEGRINI, Marco César. Vontade de Saber História. 1ª Ed, São Paulo, FTD,2009, p.70- 73.

domingo, 15 de abril de 2012

Para 8B;8C;8D;8E;8F;8G;8H SOCIALISMO


O Socialismo:

No século XIX, surge o socialismo científico, com Karl Marx e Friedrich Engels. O marco do socialismo científico ocorreu com a publicação do Manifesto Comunista, em 1848. As obras de Marx e Engels propunham uma nova organização político-econômica da sociedade.

Para o socialismo científico, o fim do Estado capitalista burguês ocorreria com a revolução do proletário. Através desse processo revolucionário, a classe operária alcançaria o poder político e econômico com a socialização dos meios- de- produção.

No início do século XX, vários países tentaram uma experiência socialista que, embora diferentes entre si, apresentaram algumas semelhanças, tais como:

· Propriedade estatal dos meios de produção- os setores chaves da economia (indústria, meios de transporte, energia, máquinas e matérias-primas) são controlados pelo Estado.

· Produção e consumo planejados pelo Estado- a produção e o consumo passam pela direção do Estado;

· Redistribuição da riqueza e da renda- cabe ao Estado fornecer as condições mínimas de vida para os cidadãos ( saúde, educação, habitação, cultura, lazer,..)

· Monopólio político do Partido Comunista- não havendo divisões de classes sociais, não há necessidade de partidos, cabe ao PC representar o Estado e a sociedade.

As principais experiências socialistas ocorreram nos seguintes países:

Rússia- Revolução Bolchevique, 1917;

China- Revolução Chinesa, liderada por Mao Tse-Tung, 1949;

Coréia do Norte, 1950;

Vietnã- Unificação do Vietnã por Ho Chi Minh, 1975;

Cuba- Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro, 1959.

Para 8B;8C;8D;8E;8F;8G;8H CAPITALISMO


O Capitalismo:

O capitalismo teve sua origem com o fim do feudalismo, no século XV. Desde a sua origem o capitalismo passou por diversas fases:

Capitalismo comercial (séculos XV e XVIII)- caracterizado pelas trocas comerciais e pelo acúmulo de metais preciosos.

· Capitalismo industrial (séculos XVIII e XIX)- caracterizado pela implantação do sistema fabril. Teve sua origem na Inglaterra com a revolução industrial.

Capitalismo Financeiro (século XX)- caracterizado pela montagem de multinacionais ou transnacionais nos países subdesenvolvidos, em que os países desenvolvidos procuram obter mão-de-obra barata, mercados consumidores e matérias- primas .

O sistema capitalista pode ser definido da seguinte forma:

* propriedade privada dos meios de produção;

· S * sociedade de classes: burguesia e proletariado;

· E * economia de mercado.

quinta-feira, 29 de março de 2012

8 série A primeira Guerra Mundial entre 1914 e 1918



A primeira Guerra Mundial entre 1914 e 1918

Dois blocos políticos- econômicos opostos se formaram e guerrearam entre si, de um lado a Tríplice Entente ( Formada por Inglaterra, França e Rússia, mais tarde EUA e Brasil) e por outro, a Tríplice Aliança ( formada por Alemanha, Itália e Austria- Hungria).

A Primeira Guerra Mundial pode ser dividida em três momentos.

O primeiro, em 1914, caracterizou-se pela movimentação dos exércitos e pela ocorrência de grandes batalhas. Vitórias e derrotas de ambos os lados garantiam o equilíbrio de forças.

O segundo momento, entre 1915 e 1916, é marcado pelo equilíbrio de forças que resultou num conflito sangrento, conhecido como guerra de trincheiras. O território era disputado palmo a palmo. Em 23 de maio de 1915, a Itália, apesar de pertencer á Tríplice Aliança, rompeu relações com a Alemanha e entrou do lado da França e da Inglaterra fortalecendo a Tríplice Entente.

O momento final da guerra, entre 1917 e 1918, foi marcado por dois acontecimentos decisivos:

· Na Rússia, uma revolução socialista derrubou o Czar Nicolau II. O novo governo da Rússia negociou com a Alemanha e assinou um tratado pondo fim à hostilidade entre os dois países.

· A entrada dos Estados Unidos da América na guerra ao lado da Tríplice Entente.

A saída da Rússia e, sobretudo, a entrada dos EUA na guerra mudaram os ramos do conflito.Fortalecidos, os países da Entente conseguiram romper o imobilismo da guerra. Em 1918 o império Áustro - húngaro e a Alemanha estavam derrotados. No di a11 de novembro, representantes da Alemanha assinavam o acordo de paz. Pelo acordo, os alemães aceitavam as condições de rendição estabelecidas pelos países vitoriosos.

O resultado do pós-guerra foram 9 milhões de mortos e 30 milhões de feridos. As nações envolvidas estavam devastadas. Ao término da luta, o nacionalismo agressivo e o imperialismo, que provocaram a guerra estava latentes. Os EUA se despontaram como potencia, financiando os países europeus debilitados pelo pós-guerra. Para piorar a situação uma grave crise econômica ameaçava a estabilidade de diversos países.

Em 1919 os alemães foram obrigados assinar o Tratado de Versalhes, que determinava, entre outras coisas;

· Os alemães deveriam devolver os territórios de Alsácia e Lorena para a França;

· A Alemanha deveria pagar pesadas indenizações aos países prejudicados pela guerra;

· Ficava proibida a fabricação de armas bélicas pela Alemanha;

· A Alemanha não poderia ter exército superior a cem mil homens.

Fonte bibliográfica

PELLEGRINI, Marco César. Vontade de Saber História.9° ano 1ª Ed, São Paulo, FTD, 2009, p.68-69.

domingo, 25 de março de 2012

1D A GUERRA DO FOGO

QUEST OF FIRE ( A GUERRA DO FOGO )

A Guerra do Fogo é um filme dirigido por Jean-Jacques Annaud que ganhou Oscar de melhor filme estrangeiro em 1976.
O filme relata tribos primitivas em conflito pela sobrevivência. Foi filmado nas paisagens da Escócia, Islândia, Canadá e Quênia e recria o mundo exatamente como era há 80.000 anos. O homem pré-histórico paleolítico enfrentando tribos inimigas e feras dentro de um ambiente hostil, até o surgimento de seus primeiros sentimentos .
O filme aborda, também, o desenvolvimento da fala e da comunicação, além das descobertas dos ancestrais dos seres humanos.


A Guerra do Fogo conta a saga de uma tribo e seu lí­der, Naoh, que tenta recuperar o precioso fogo recém-descoberto e já roubado. Através dos pântanos e da neve, Naoh encontra três outras tribos, cada uma em um estágio diferente de evolução, caminhando para a atual civilização em que vivemos. Os sons e a linguagem embrionária do filme são criações do escritor Anthony Burgess, o mesmo de Laranja Mecânica. Mistura de ficção cientí­fica e aventura, o filme é uma perfeita reconstituição da pré-história, tendo como eixo a descoberta do fogo. Fantástico e visionário, o filme é uma aula de história e cinema.

quarta-feira, 21 de março de 2012

A caminho da Grande Guerra 8B,8C,8D,8E,8F,8G,8H

A CAMINHO DA GRANDE GUERRA

Na Europa, o período de 1880 até 1914, ficou conhecido como Belle Époque. Esse período foi marcado pelo desenvolvimento tecnológico e pelo progresso industrial, que possibilitaram a criação de novos produtos como o telefone e automóvel, que causaram grande impacto no cotidiano das pessoas que viviam nas cidades.

A disputa entre as potencias imperialistas pelo domínio de territórios coloniais tornou-se mais intensa no final do século XIX. O crescimento industrial acarretou numa crise de superprodução e tornou necessário buscar novos mercados consumidores além de garantir fontes de matérias-primas.

A Alemanha, após sua unificação em 1871, passou por um grande desenvolvimento industrial, aumentou sua produção de armamentos e investiu em nas indústrias químicas, exercendo concorrência com os produtos ingleses no mercado europeu. Esse crescimento militar e econômico desagradou as potencias européias.

A política de Alianças estava apoiada no crescente sentimento nacionalista europeu. As potências européias fizeram alianças de caráter militar e econômico para tentar assegurar sua defesa. Em 1892. A Itália aderiu à aliança entre o Império Austro-Húngaro e a Alemanha formando o grupo das Potências Centrais (também ficou conhecido como Tríplice Aliança). Em resposta , líderes da França, Rússia e Inglaterra formaram, em 1907, o grupo dos Aliados da Entente ( ou Tríplice Entente).

Nesse contexto, o sentimento nacionalista reforçava o militarismo das potências imperialistas, que investiam em armas cada vez mais destrutivas e tornavam suas fronteiras nacionais áreas totalmente militarizadas.

O assassinato de Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, em 1914, por um estudante sérvio, deflagrou o primeiro grande conflito mundial. O Império austro-húngaro declarou guerra contra a Sérvia, fazendo com que a política de Alianças funcionasse como reação em cadeia, iniciando a Primeira Guerra Mundial.

Questões de interpretação

1. O que foi a Belle Époque ?

2. Explique a relação entre as disputas imperialistas e a Primeira Guerra Mundial!

3. Porque o crescimento militar e econômico da Alemanha desagradou as potencias européias?

4. O que era a Política de Alianças?

5. Que países formavam o grupo da Potencias Centrais?

6. Quais países formavam o grupo dos Aliados da Entente?

7. Relacione o militarismo e o sentimento nacionalista com a eclosão da Primeira Guerra?

8. O que deflagrou o primeiro Grande Conflito Mundial?

Fonte bibliográfica :

PELLEGRINI, Marco César. Vontade de Saber História.1ª Ed. São Paulo. FTD.2009.p.64-5.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Charge sobre a partilha da China pelos países europeus

Mapa do Impeerialismo na Asia,Africa e Oceania

Ingleses na Nova Zelândia e Austrália

Portugueses, holandeses, espanhóis chegaram á Austrália e Nova nos séculos XVI e XVII, mas não fizeram tentativas de colonização.

Em 1770, o navegador inglês James Cook tomou posse da Nova Zelândia e Austrália em nome do rei da Inglaterra

Em 1787, a Inglaterra estava passando por problemas de ,e por considerar indivíduos indesejáveis , o governo britânico mandou para estes novos territórios, 733 condenados.

A chegada dos colonos foi catastrófica para os nativos, chegando a dizimar os da Tasmânia.

Hoje existem cerca de 50 mil mestiços na Austrália, todos de origem inglesa.

Ingleses na China

No comércio entre a Chineses e europeus, desde o século XIII, a balança comercial era sempre favorável aos chineses. Esta situação perdurou até o século XVIII.

Por volta de 1820, a situação se inverteu favorável aos europeus.Os ingleses começaram a vender ópio, produto proibido na China, mas comercializavam mesmo assim.

O ópio afetava a saúde do povo chinês e causava dependência. Os chineses resolveram agir : confiscaram e lançaram ao mar toneladas de ópio bruto. A resposta britânica foi a guerra.

A guerra do Ópio ( 1839-1842) terminou com a vitória dos ingleses , obrigando a China a assinar o Tratado de Nanquin, em 1842, que estabelecia a abertura dos portos aos ingleses, o controle de Hong Kong aos ingleses, pagamento de indenização pela perda do carregamento .