As oligarquias assumem o poder
Durante a República Velha (1889-1930), as oligarquias locais, que já detinham o poder econômico, assumiram também o poder político.
No
período da República, o país foi governado por dois presidentes militares:
Deodoro da Fonseca e, depois, Floriano Peixoto. Esses militares tinham como
objetivo principal garantir a consolidação do regime republicano enfrentando
grupos políticos descontentes com o fim da Monarquia. Além disso, esses
presidentes se empenharam em promover uma maior centralização do poder e
entraram em confronto com os grupos regionais que desejavam maior autonomia em
relação ao governo federal.
Durante o seu governo, Deodoro
assumiu uma política autoritária e centralizadora, provocando descontentamento
dos cafeicultores. Esses cafeicultores
formavam oligarquias que detinham o poder econômico do país em função dos
lucros obtidos com a exportação do café. Eles haviam apoiado o golpe contra a
monarquia, porém rejeitavam a implantação de uma ditadura militar no país.
Assim, passaram a pressionar Deodoro até que, em novembro de 1891, ele
renunciou. Floriano Peixoto, o vice-presidente, assumiu o poder e procurou se
aproximar das oligarquias. A união do governo federal com as oligarquias
regionais possibilitou a estabilização do regime republicano. Os primeiros
presidentes da Republica do Brasil enfrentaram uma série de revoltas