quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Insurreição Pernambucana



INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA



Bandeira da Revolução Pernambucana de 1817

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Após a vinda da família real para o Brasil em 1808, a colônia passou a ter o caráter da metrópole, provocando também, uma mudança no perfil socioeconômico brasileiro. As novas políticas de D. João se concentravam somente na região centro-sul do Brasil, resultando na insatisfação dos habitantes de outras regiões. Além disso, os militares brasileiros estavam bastante insatisfeitos com a política de D. João, que privilegiava os militares portugueses, dando a estes os melhores postos da oficialidade.

A região Nordeste era a mais insatisfeita. A crise da produção do açúcar aliada à Grande seca, de 1816, fez com que a região ficasse muito debilitada economicamente. Com a independência dos EUA e de algumas colônias espanholas, os pernambucanos, sob influência dos ideais iluministas, organizaram um movimento emancipacionista; a última tentativa de independência antes de 1822.


O movimento foi liderado por Domingos José Martins, Antônio Carlos de Andrada e Silva e Frei Caneca. Alimentada por um forte
sentimento de patriotismo, a revolta se espalhou por outros Estados, como Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Foi instalado um governo provisório, o qual aboliu alguns impostos e estabeleceu uma Constituição onde asseguravam princípios iluministas, como liberdade de expressão e igualdade de todos perante a Lei.

Dois meses após o surgimento do movimento, o governo português cercou Recife, a capital pernambucana, por mar e terra, resultando no desespero dos revolucionários e no fim do movimento.

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